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ISO 9001:2015 – Os desafios das Organizações no estabelecimento de seu contexto.

Foto do escritor: Qualiseg ConsultQualiseg Consult


ISO 9001

Os desafios dos tempos modernos vêm forçando as empresas a se redesenharem a todo o momento, tanto do ponto de vista estratégico, como do ponto de vista organizacional.

São movimentos e ajustes constantes, que trazem como desafio a obtenção de indicadores positivos e a necessidade de adequação das competências necessárias, para alcance dos resultados.

Dentro desta nova perspectiva, a ISO 9001:2015 nos lança um desafio:

Como podemos estabelecer o contexto de nossas empresas, na obtenção dos resultados pretendidos?

Quando a ISO 9001 foi revisada em 2015, trazendo esta nova abordagem, muitas pessoas demostraram sua preocupação, pois entenderam que a norma queria que as empresas buscassem um planejamento estratégico, que remete a algo bem mais estruturado.

Na verdade a norma traz em seu texto a expressão “direcionamento estratégico”.

O que seria isso?

Por onde começamos?

O direcionamento estratégico consiste na empresa compreender para onde deve remar, que resultados ela busca, e como atingi-los.

Fazendo uma analogia, seria como um grande barco, com vários tripulantes e um grande objetivo, uma margem a ser alcançada, com um rumo definido, para o norte.

Se soubermos para onde vamos, para onde vamos remar, todos os nossos esforços serão direcionados para este proposito.

Mas se no meio deste desafio entramos numa grande tempestade?

Como podemos nos preparar para uma situação como esta?

Seria possível prever tal situação?

Esta analogia nos ajuda a entendermos o tamanho de nosso desafio, pois é importante que possamos perceber que não estamos sozinhos e isolados no mundo corporativo, estamos inseridos em um contexto, que pode ser interno ou externo.

Quando pensamos em ambiente interno, podemos pensar por exemplo, como esta o nosso ambiente de trabalho, nossos resultados, como estão nossos grupos de trabalhos e nossas lideranças.

Quando passamos a avaliar o ambiente externo, temos que levar em consideração, o mercado de trabalho, os requisitos legais, o ambiente tecnológico e demais fatores, que embora não estejam presentes de maneira direta, influenciam o nosso negócio.

Agora vem o desafio, como podemos fazer isso?

Inicialmente é importante que as empresas estejam abertas a um novo olhar sobre a gestão da qualidade, e por que não dizer um novo olhar sobre os sistemas integrados (Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança).

É preciso que a gestão integrada não seja vista tão somente como um setor, mas como um processo estratégico da empresa, capaz de traduzir estas interferências, sejam positivas ou negativas, em transformá-las em ações estruturas, para obtenção dos melhores resultados.

O contexto externo, muitas vezes vai nos levar a situações que fugiram ao nosso gerenciamento, mas uma vez presente, precisamos administrá-lo.

O ambiente interno, embora pareça mais fácil, nem sempre assim se traduz, pois muitas vezes requer uma mudança na cultura da empresa, até mesmo em seus costumes e valores.

Entendemos então, que os sistemas integrados, que antes possuíam uma visão limitada, voltada para o atendimento aos requisitos dos clientes, ao atendimento aos requisitos legais e outros, agora precisam ter uma visão mais holística, interpretando essas influencias e gerenciando-as para que possam garantir a sustentabilidade das empresas.

Os processos de sistema integrado (Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança), saem de uma condição muitas vezes de processos de apoio, para processos estratégicos, e muitas vezes cruciais para as estratégias de negócio, de maneira mais efetiva e real, presente nas grandes discussões e tomada de decisões.

Jaciara Marques Neres

Auditora Lider Integrada e Diretora da Qualiseg Consult


 
 
 
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