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Ilhas Maurício - Mais um Acidente Ambiental por Óleo



Hoje de fato, foi divulgado pela grande mídia mais um acidente ambiental.

Acontecimento desprezado desde final do mês passado por eles.


E mais uma vez nos deparamos com a incompetência na forma de fazer gestão de produtos perigosos.


Vejamos as noticias relacionada ao ACIDENTE AMBIENTAL:


Um navio graneleiro gigante encalhou em um recife nas ilhas Maurício na noite de sábado, apesar dos avisos da guarda costeira local de que o navio estava viajando muito perto da costa. Empresas de salvamento estão de prontidão para lidar com a delicada operação para remover com segurança o graneleiro Wakashio de 203.130 dwt de sua posição, a cerca de 900 m da costa no sudeste das ilhas. O navio de bandeira panamenha pertence à Nagashiki Shipping do Japão e estava vindo da China para o Brasil quando o acidente aconteceu.


A guarda costeira tentou em vão entrar em contato com o capitão do navio por uma hora no sábado à noite para avisar que sua rota parecia perigosa. Quando finalmente os oficiais da guarda costeira chegaram ao capitão, o capitão insistiu que a rota planejada era segura. Poucos minutos depois, no entanto, o navio enviou um rádio às autoridades locais para dizer que o navio havia encalhado em um recife.


O que me incomoda nas reportagens é a falta de atenção ao que realmente acontece por trás dessas negligencias em relação Ambiental e Ocupacional. É como existisse um negacionismo de forma a escapar de uma realidade desconfortável.


E mais uma vez, nos deparamos com os itens da ISO agora a 14001 – Itens – 05 e 06, com os itens básicos que devem ser desenvolvidos.


Liderança por que é claro o descaso do Capitão com os Recifes da costa nas ilhas Maurício. Uma região que é próxima da reserva do parque marinho Blue Bay e de várias praias populares entre turistas, e segundo autoridades, levará cerca de 10 anos para que a vida marinha se restabeleça da mesma forma.


O Capitão do Navio foi orientado que estava navegando perto demais da costa, porém manteve o planejamento que foi executado. (Tipo; Ela que saia da frente que vou passar). Veja o tanto de abertura que se tem nesse gesto de um (Líder) para ser estudado, o quanto que a empresa japonesa, e clientes devem rever seus conceitos. A empresa é uma das maiores companhias de navegação do mundo emitiu uma nota de desculpa sobre o acidente ocorrido e enviou “seis” profissionais para ajudar na retirada do óleo. (Isso por que foi solicitada a ajuda pelo primeiro ministro da ilha).


Essas matérias deveriam ser mais profundas e com um tom crítico em relação ao fato. É um crime esse deve ser tratado como tal.


Isso é simples, tudo passa por um sistema de gestão, onde pode e deve ser feito um levantamento dos Riscos e Oportunidades, as ações para enfrentar esses riscos, e um plano de Emergência, bem desenvolvido e traçado.


Afinal de contas, a atividade da empresa Japonesa é logística de Óleo (Produto perigoso) e até onde sabemos o produto em contato, tanto com o Homem, quanto com o Meio Ambiente, é prejudicial ao extremo.


São consequências Imediatas e Futuras que deveria ser levantadas conforme os ASPECTOS E IMPACTOS relacionados ao produto.


E a ilha que tem o nome do Maurício que é o Mesmo Maurício de Nassau, figura qual nós Pernambucanos conhecemos bem. O País não deveria ter um plano de resposta a esse tipo de emergência, já que é rota marítima? Pois bem senhores segue a declaração do primeiro-ministro Pravind Jugnauth;


“Pravind Jugnauth declarou estado de emergência ambiental na sexta-feira (7), afirmando que o país não têm habilidade nem conhecimento para lidar com navios encalhados”.


São desvios e mais desvios, descasos e negligências sobre fatos tão importantes em relação a rota comercial a vida e a forma de preservação de espécies que essas lacunas só poderiam causar esse desastre.


Mais uma vez e para não contrariar os estudiosos, o comportamento de pessoas influenciando na vida e na forma de se viver e de causar danos.


Nenhum pedido de desculpa vai sanar ou restituir o problema a lei deve ser aplicada aos responsáveis que vai além da Empresa.


A situação poderia ser evitada se houvesse de fato um sistema de gestão implantado, uma liderança focada e atuante em relação aos impactos e riscos, como também uma empresa comprometida de fato com seu produto e uma Politica, que talvez tenha, ou não?


A ISO 14001 seguida por processos comprometimento de pessoas habilitadas, ainda é a melhor forma de se evitar acidentes e exposição de marcas.


Como seria uma boa ajuda, não só humanitária, se todos os meios de comunicação fossem exagerados com a verdade em relação ao descaso, acidentes ocupacionais e ambientais como são para falar de outros assuntos.


Talvez assim as manchetes de site, rádio e televisão aparecessem estampadas seguidas como “crimes de responsabilidades” quem sabe assim as autoridades já tivessem até encontrado os responsáveis pelo derramamento de óleo aqui no Brasil.


Alexandre Neres

Diretor Técnico da Qualiseg Consult

Email: alexandre@qualisegconsult.com.br


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Fonte do trecho da reportagem; https://www.folhape.com.br/noticias/navio-naufragado-despeja-toneladas-de-oleo-nas-aguas-das-ilhas/150261/

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